DA REDAÇÃO

Os EUA reafirmaram ontem sua oposição a qualquer tentativa israelense de matar o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser arafat.
A mídia israelense voltou a divulgar ontem declarações de Sharon ameaçando Arafat. O subsecretário de Estado dos EUA Richard Armitage disse: "Nossa posição nessas questões -o exílio ou o assassinato de Arafat- é bastante conhecida. Somos contra e deixamos isso bem claro ao governo de Israel".
O governo israelense já havia declarado em setembro que Arafat deveria ser "removido". O palestino está confinado há meses em seu QG em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, acusado de apoiar o terrorismo. Ele nega.
Sharon está sob pressão da extrema direita, presente em seu gabinete, amplamente favorável a uma ação contra Arafat e contra o seu plano de retirada unilateral de Gaza e de parte da Cisjordânia.
Sharon estará na Casa Branca em 14 de abril para tentar convencer Washington a apoiar seu plano unilateral. Ele disse que age unilateralmente por não encontrar interlocutor viável do lado palestino e que seu plano deve estar implementado em um ano.
Na manhã de hoje (horário local), um atirador palestino foi morto após assassinar um israelense e ferir sua filha, em assentamento na Cisjordânia.
O Exército israelense matou três palestinos em choques ontem, em Gaza e na Cisjordânia. Em Jerusalém, a polícia entrou em choque com manifestantes palestinos. Doze pessoas ficaram feridas.