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Alemanha e França rejeitam Otan no Iraque
DA REDAÇÃO
França e Alemanha descartaram ontem a proposta
do secretário de Estado americano, Colin Powell, para
que a Otan (aliança militar
ocidental) assumisse um papel na segurança do Iraque.
Em Bruxelas (Bélgica), durante a cerimônia para marcar a entrada na Otan de sete
novos países -Bulgária, Eslováquia, Eslovênia, Estônia,
Letônia, Lituânia e Romênia-, Powell tentou convencer seus colegas europeus a fazer com que a organização tomasse o controle
de uma região do Iraque ou
fizesse o treinamento de forças de segurança. "Os EUA
acreditam que a aliança deveria considerar um novo
papel depois da restauração
da soberania iraquiana."
O novo chanceler francês,
Michel Barnier, disse que a
Otan "não era o lugar certo
em que decisões sobre a situação do Iraque após 1º de
julho devessem ser preparadas ou tomadas".
Para Joschka Fischer, ministro das Relações Exteriores da Alemanha, não há como criar mais missões. "A
Otan já tem o suficiente com
a estabilização dos Bálcãs e
em fazer com que o processo
no Afeganistão tenha sucesso. E ainda temos o combate
ao terrorismo. É uma questão de sobrecarga."
Com agências internacionais
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