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A MORTE DO PAPA
Mais de 20 mil rezaram pelo papa em Aparecida
JAIRO MARQUES
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA
A vigília pelo papa João Paulo 2º
chegou a reunir pelo menos 20
mil romeiros e fiéis ontem pela
manhã em quatro missas no Santuário Nacional de Aparecida (167
km a nordeste de São Paulo).
Os religiosos acenderam velas, e
os padres dedicaram as missas em
homenagema ao sumo pontífice.
Outras duas missas estavam marcadas para ocorrer ontem, uma às
16h e a última às 19h.
Os padres usaram durante as
missas um trecho de áudio com
uma fala do papa quanto ele esteve no santuário, em 1980, no qual
ele revelava a sua devoção por
Nossa Senhora Aparecida.
Os cerca de 40 padres que moram em um convento ao lado da
basílica continuam em vigília permanente por causa do estado de
saúde do papa.
Um dos padres que rezou a missa das 8h ontem, Carlos da Silva,
conheceu o papa quando morou
em Roma entre as décadas de 70 e
de 80. Ele também foi mestre de
cerimônia da visita do papa à basílica de Aparecida no início da
década de 80.
"Certa vez, quando o visitei no
Vaticano com um arcebispo, levamos um quilo de café e um litro de
pinga de presente, e ele brincou
com a gente demonstrando seu
bom humor e disse: "O café deixa
aqui, mas a pinga esconde embaixo da mesa"."
Santa Paulina
Em Nova Trento (SC), cidade de
santa Paulina (1865-1942), canonizada por João Paulo 2º em maio
2002 como a primeira santa brasileira, fiéis de várias partes de Santa Catarina e também de São Paulo e Rio Grande do Sul estão chegando para render homenagens e
e participar de atos pelo papa.
No Santuário de Santa Paulina,
em todas as missas, desde o agravamento da saúde do pontífice, há
orações especiais em homenagem
ao papa. Anteontem, uma imagem do papa foi exposta no local.
Ontem à tarde, o santuário já registrava um movimento muito
maior do que o usual.
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