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General indicado para comando afegão diz que protegerá civis
Stanley McChrystal depôs ontem a senadores; mortes criaram atrito entre Washington e Cabul
DA REDAÇÃO
O general indicado para ser
comandante das tropas americanas e aliadas no Afeganistão
disse ontem que as forças da
coalizão precisam reduzir as
mortes de civis, passo que considera "essencial para nossa
credibilidade".
Stanley McChrystal disse
que "o modo como conduzimos
operações é vital para o êxito
delas" e avisou que qualquer vitória será "vazia e insustentável" se as operações das forças
aliadas gerarem ressentimento
entre os cidadãos afegãos.
Em depoimento à Comissão
de Forças Armadas do Senado,
o general McChrystal disse que
a eficácia das forças americanas
e aliadas será medida "pelo número de afegãos protegidos
contra a violência", e não pelo
número de inimigos mortos.
As mortes de civis em ataques aéreos, que comprometem a já frágil situação política
interna afegã, vêm sendo um
dos principais pontos de atrito
entre Washington e Cabul.
Segundo o general, esses ataques continuarão a ser uma
parte essencial dos combates
no Afeganistão. Porém, disse,
serão ordenados apenas com
base em informações sólidas e
o mais "preciso" possíveis.
McChrystal foi responsável
por operações especiais bem-sucedidas no Iraque. Ele ajudou a capturar altos membros
da Al Qaeda e deteve homens
como Abu Musab al Zarqawi,
que liderou campanha brutal
de explosões até ser morto por
oficiais das operações especiais
dos EUA em abril de 2006.
Indagado sobre relatos de
abusos cometidos contra detentos mantidos por seus comandados, o general disse no
depoimento que "não tolero,
nunca tolerei e nunca vou tolerar maus-tratos de detentos".
Com o "New York Times"
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