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Holanda prende 7 por recrutar para a Al Qaeda
DA REUTERS
Autoridades holandesas declararam ontem ter prendido sete homens suspeitos de recrutar jovens para a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin
Laden -acusado de orquestrar os atentados de 11 de setembro nos EUA.
"Achamos que eles estão fornecendo apoio logístico e financeiro à Al Qaeda e também recrutando jovens para a "guerra santa'", disse Win de Bruin,
porta-voz da Procuradoria-Geral da Holanda.
Doze suspeitos foram detidos
na sexta-feira, e oito tiveram
audiências com um juiz ontem,
um dos quais foi libertado.
Os sete homens que permanecem presos, que têm entre 25
e 35 anos de idade, supostamente utilizavam nomes e passaportes falsos.
"Todos eles afirmam ter nacionalidades não-européias,
mas ainda estamos investigando as identidades reais dos suspeitos", afirmou De Bruin.
Segundo ele, os sete foram
presos em Rotterdam, Eindhoven e Den Helder uma semana
depois de o serviço de inteligência holandês ter passado informações à Procuradoria.
Juízes permitiram que eles ficassem detidos por dez dias enquanto as investigações continuam. Depois desse período,
promotores podem pedir uma
extensão do prazo.
O anúncio de ontem foi feito
pouco depois de promotores
terem feito novas acusações
contra quatro outros suspeitos
já detidos e acusados de conspirar para atacar alvos americanos na Europa.
Em Rotterdam, promotores
acusaram os quatro -dois argelinos, um francês e um holandês- de conspirar para atacar a base aérea belga de Kleine
Brogel, onde ativistas acreditam que armas nucleares americanas estão guardadas.
Eles já haviam sido acusados
de conspirar para atacar a Embaixada dos EUA em Paris.
Juízes decidiram que os homens devem permanecer detidos por mais três meses para
permitir mais investigações.
O francês Jerome Courtailler,
27, foi preso em Rotterdam
com o argelino Mohammed
Berkous, 30, e Saaid Ibrahim,
23, um cidadão holandês, poucos dias depois dos atentados
de 11 de setembro.
A polícia encontrou passaportes falsos, carteiras de motorista e cartões de crédito em
sua casa em Rotterdam, assim
como vídeos com informações
sobre como fabricar bombas e
fitas com mensagens de Bin Laden a seus seguidores.
O argelino Adel Tobbichi foi
preso no Canadá e extraditado
à Holanda há dois meses, acusado de falsificar documentos e
pertencer a uma organização
terrorista suspeita de conspirar
para explodir a Embaixada dos
EUA em Paris.
Segundo o pedido de extradição holandês ao Canadá, Tobbichi teria fornecido documentos falsos a um homem chamado Nizar Trabelsi para permitir
que ele viajasse da Europa ao Afeganistão para treinar para
uma missão suicida em um campo militar. Trabelsi foi preso por autoridades belgas em 13 de setembro do ano passado.
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