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Ofensiva de Israel em Gaza deixa ao menos 3 civis mortos
As vítimas eram mãe, irmã e filha de militante do grupo radical Jihad Islâmico
Israelenses respondiam a quatro foguetes lançados de
Gaza contra seu território; governo quer neutralizar a
faixa antes que Bush chegue
DA REDAÇÃO
No segundo dia consecutivo
de ofensiva contra grupos de
militantes armados na faixa de
Gaza, blindados e caças israelenses mataram ontem nove
pessoas, das quais pelo menos
três civis. A ação foi em resposta ao lançamento de um míssil
Katyusha, de fabricação iraniana, sobre a cidade israelense de
Ashkelon, onde não fez vítimas.
Segundo o jornal israelense
"Haaretz", foi até agora o projétil de mais longo alcance lançado de Gaza, com um percurso
de 16,5 km.
Pouco antes, militantes islâmicos haviam lançado sobre Israel três Qassan, foguetes de fabricação caseira. Um deles
atingiu uma casa de Sderot, só
com prejuízos materiais.
Os pilotos que bombardearam Gaza disseram ter mirado
em uma fábrica de armamentos leves do Jihad Islâmico, outro grupo extremista, e uma base do Hamas, ao sul da faixa.
Os três civis palestinos mortos eram a mãe, a irmã e a filha
de 3 anos de um militante do Jihad, Sami Fayyad, cuja casa foi
destruída por um projétil lançado de um caça israelense.
A versão israelense é de que a
casa havia sido utilizada como
refúgio de um grupo de homens
armados que havia disparado
projéteis antiblindados. Segundo o grupo islâmico Hamas,
que controla Gaza desde junho,
confrontos de artilharia feriram dez palestinos ontem de
madrugada.
Anteontem militares israelenses deram a entender que
procuravam neutralizar focos
armados em Gaza antes da chegada, na terça-feira, do presidente George W. Bush, que
pressionará Israel e a Autoridade Nacional Palestina a aproximarem suas posições, com vistas a um acordo de paz que deve
ser concluído até o final do ano,
segundo cronograma fixado
durante conferência na cidade
americana de Annapolis.
Nos preparativos para a chegada de Bush, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, irá
amanhã à Arábia Saudita.
Por sua vez, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert,
ao ser recebido em Amã pelo rei
jordaniano Abdullah 2º, comprometeu-se a não autorizar
nenhum novo assentamento
judaico na Cisjordânia.
Com agências internacionais
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