São Paulo, segunda-feira, 04 de maio de 2009

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Colômbia relata 1º caso na América do Sul

Homem de 42 anos infectado viajou recentemente ao México; casos suspeitos no Brasil sobem para 15

DA REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Colômbia notificou ontem o primeiro caso da gripe A(H1N1) na América do Sul, em um colombiano de 42 anos que esteve no México recentemente e cujo diagnóstico foi feito pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA.
O caso, até ontem não confirmado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi anunciado pelo ministro colombiano de Proteção Social, Diego Palacio, para quem o paciente está em "boas condições". Ele pediu tranquilidade, mas advertiu que outros colombianos podem estar contaminados.
O governo disse que distribuirá 800 mil máscaras especiais para pessoas sob risco e 14 mil doses do antiviral Tamiflu aos órgãos estaduais de saúde, segundo o jornal "El Tiempo".
O paciente está em casa, em Zipaquirá, município de 105 mil habitantes a 50 km de Bogotá. O prefeito local, Jorge Enrique González, disse que o homem "foi muito responsável, foi ao médico assim que chegou do México, está totalmente isolado", e por isso não deve ter contaminado outras pessoas.
No Brasil, subiu de 14 para 15 o número de pessoas suspeitas de estarem com o A(H1N1), segundo balanço de ontem do Ministério da Saúde. Duas unidades da federação entraram no mapa de áreas suspeitas: Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1). Dos outros casos, 6 estão em São Paulo, 3 no Rio de Janeiro, 3 em Minas Gerais e 1 no Espírito Santo. De anteontem para ontem, um caso suspeito no Rio e 42 que eram monitorados foram descartados.
Também subiu -de 37 para 44- o número de pessoas sob monitoramento. Devido ao aumento de países afetados pelo vírus, o Ministério da Saúde decidiu modificar seus critérios.
Desde sábado, todos os passageiros oriundos de voos internacionais com um dos sintomas da A(H1N1) serão observados. O caso só é tido como suspeito se houver um conjunto de sintomas e a pessoa tiver estado em área afetada pelo vírus.
O Instituto Robert Koch de Berlim descartou ontem a possibilidade de o homem que chegou à cidade de Colônia (Alemanha) procedente de Fortaleza estar com o A(H1N1).

Com agências internacionais



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