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Colômbia relata 1º caso na América do Sul
Homem de 42 anos infectado viajou recentemente ao México; casos suspeitos no Brasil sobem para 15
DA REDAÇÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Colômbia notificou ontem
o primeiro caso da gripe
A(H1N1) na América do Sul, em
um colombiano de 42 anos que
esteve no México recentemente e cujo diagnóstico foi feito
pelo Centro de Controle de
Doenças (CDC) dos EUA.
O caso, até ontem não confirmado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi anunciado pelo ministro colombiano de Proteção Social, Diego
Palacio, para quem o paciente
está em "boas condições". Ele
pediu tranquilidade, mas advertiu que outros colombianos
podem estar contaminados.
O governo disse que distribuirá 800 mil máscaras especiais para pessoas sob risco e 14
mil doses do antiviral Tamiflu
aos órgãos estaduais de saúde,
segundo o jornal "El Tiempo".
O paciente está em casa, em
Zipaquirá, município de 105
mil habitantes a 50 km de Bogotá. O prefeito local, Jorge
Enrique González, disse que o
homem "foi muito responsável,
foi ao médico assim que chegou
do México, está totalmente isolado", e por isso não deve ter
contaminado outras pessoas.
No Brasil, subiu de 14 para 15
o número de pessoas suspeitas
de estarem com o A(H1N1), segundo balanço de ontem do Ministério da Saúde. Duas unidades da federação entraram no
mapa de áreas suspeitas: Mato
Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1). Dos outros casos, 6 estão em São Paulo, 3 no Rio de
Janeiro, 3 em Minas Gerais e 1
no Espírito Santo. De anteontem para ontem, um caso suspeito no Rio e 42 que eram monitorados foram descartados.
Também subiu -de 37 para
44- o número de pessoas sob
monitoramento. Devido ao aumento de países afetados pelo
vírus, o Ministério da Saúde decidiu modificar seus critérios.
Desde sábado, todos os passageiros oriundos de voos internacionais com um dos sintomas da A(H1N1) serão observados. O caso só é tido como suspeito se houver um conjunto de
sintomas e a pessoa tiver estado em área afetada pelo vírus.
O Instituto Robert Koch de
Berlim descartou ontem a possibilidade de o homem que chegou à cidade de Colônia (Alemanha) procedente de Fortaleza estar com o A(H1N1).
Com agências internacionais
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