São Paulo, segunda-feira, 04 de maio de 2009

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Sem descartar risco, EUA se dizem otimistas

DA REDAÇÃO

Autoridades da área de saúde dos Estados Unidos alertaram ontem a população para que continue tomando medidas de prevenção contra o vírus A(H1N1).
Mesmo otimista com a possibilidade de a nova gripe não ser tão perigosa quanto se temia, Richard Besser, chefe do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), alerta que ela está se espalhando no país. "Ainda não estamos a salvo."
O último boletim divulgado pela CDC elevou para 226 os casos confirmados, espalhados por 30 dos 50 Estados americanos. A maioria das confirmações, no entanto, ocorre por conta do avanço do trabalho dos laboratórios em testes atrasados.
Anne Schuchat, também especialista do centro, ressaltou o fato de serem crianças e jovens adultos a maior parte das 30 pessoas hospitalizadas nos EUA. "Poucos dos casos confirmados são em pessoas com mais de 50 anos", disse. E acrescentou que ainda é cedo para autoridades sanitárias terem a verdadeira dimensão da doença.
Besser falou ainda sobre a possibilidade de o vírus se tornar mais forte no outono e no inverno, quando a incidência de casos de gripe é maior. "A temporada de gripe no hemisfério Sul está para começar, e as autoridades dos EUA vão observar como o vírus se comporta lá nesses meses, enquanto preparam a primeira vacina", disse.
No sábado, os presidentes Barack Obama, dos EUA, e Felipe Calderón, do México, país epicentro da doença, conversaram por 20 minutos para trocar informações sobre os esforços de cada um para controlar a nova gripe.

Com agências internacionais



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