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Sem descartar risco, EUA se dizem otimistas
DA REDAÇÃO
Autoridades da área de
saúde dos Estados Unidos
alertaram ontem a população para que continue tomando medidas de prevenção contra o vírus A(H1N1).
Mesmo otimista com a
possibilidade de a nova gripe
não ser tão perigosa quanto
se temia, Richard Besser,
chefe do CDC (Centro de
Controle e Prevenção de
Doenças), alerta que ela está
se espalhando no país. "Ainda não estamos a salvo."
O último boletim divulgado pela CDC elevou para 226
os casos confirmados, espalhados por 30 dos 50 Estados
americanos. A maioria das
confirmações, no entanto,
ocorre por conta do avanço
do trabalho dos laboratórios
em testes atrasados.
Anne Schuchat, também
especialista do centro, ressaltou o fato de serem crianças e jovens adultos a maior
parte das 30 pessoas hospitalizadas nos EUA. "Poucos
dos casos confirmados são
em pessoas com mais de 50
anos", disse. E acrescentou
que ainda é cedo para autoridades sanitárias terem a verdadeira dimensão da doença.
Besser falou ainda sobre a
possibilidade de o vírus se
tornar mais forte no outono
e no inverno, quando a incidência de casos de gripe é
maior. "A temporada de gripe no hemisfério Sul está para começar, e as autoridades
dos EUA vão observar como
o vírus se comporta lá nesses
meses, enquanto preparam a
primeira vacina", disse.
No sábado, os presidentes
Barack Obama, dos EUA, e
Felipe Calderón, do México,
país epicentro da doença,
conversaram por 20 minutos
para trocar informações sobre os esforços de cada um
para controlar a nova gripe.
Com agências internacionais
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