DA REDAÇÃO

O Parlamento israelense aprovou ontem a volta ao governo de quatro ministros pertencentes ao partido judeu religioso Shas, demitidos há duas semanas pelo premiê Ariel Sharon.
A sua saída do governo, ocorrida após se negarem a votar a favor de um pacote emergencial de austeridade econômica, ameaçava reduzir drasticamente a base de apoio parlamentar de Sharon. A crise poderia provocar eleições antecipadas.
O partido de Sharon, Likud (direita), teria feito um acordo com o Shas para que ele apoiasse o pacote. A coalizão do premiê deve voltar, assim, a contar com o apoio de 77 dos 120 deputados.
O premiê deu ontem um ultimato ao Judaísmo Unido da Torá (cinco deputados) -outro partido que deixou o governo nas mesmas condições que o Shas- a apoiar a nova lei e voltar à coalizão.



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