DA REUTERS

O prefeito em exercício de Jerusalém, Uri Lupolianski, liderava a contagem de votos da eleição para prefeito de Jerusalém com 47,6% dos votos, com 256 das 605 zonas de votação apuradas.
Caso vença o pleito, ele será o primeiro prefeito eleito ortodoxo da cidade.
Seu principal adversário é o empresário Nir Barkat (independente), que estava com 44,8% dos votos.
Segundo as TVs, a eleição municipal de ontem teve alto nível de abstenção, principalmente nas áreas seculares, tornando provável a vitória de Lupolianski, cujos eleitores religiosos são fiéis.
Jerusalém tem 455 mil habitantes judeus e 215 mil palestinos. Sem direito a voto na eleição nacional, os palestinos podem votar na eleição municipal. Mas a maioria boicotou o pleito, disputado apenas por judeus.
"Jerusalém está ocupada, a eleição é ilegal", disse um morador de Jerusalém Oriental, parte da cidade com maioria árabe anexada por Israel em 1967, num ato que não foi reconhecido pela comunidade internacional.
Embora Israel considere a Jerusalém unificada como sua capital eterna, os palestinos pretendem que a parte oriental da cidade -sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos- seja capital do futuro Estado palestino.


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