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CARIBE
EUA já se organizam para ajuda a Cuba pós-Fidel Castro
DA REUTERS
Os Estados Unidos devem
se preparar para auxiliar as
forças anticomunistas em
Cuba, tão logo a morte do ditador Fidel Castro abra o período de transição. A recomendação consta de um relatório da Comissão para a
Assistência de uma Cuba Livre, grupo presidido pelos
secretários de Estado, Condoleezza Rice, e do Comércio, Carlos Gutierrez.
O relatório propõe a criação de um fundo de US$ 80
milhões e a possibilidade de
envio, "em semanas", de assessores nas áreas de segurança e energia elétrica para
ajudar na transição.
Fidel Castro, no poder desde 1959, completa 80 anos
em agosto. Não há informações sobre a precariedade de
sua saúde, mas é atribuído a
ele o projeto de transferir o
poder a seu irmão, Raul.
Cuba e EUA não têm relações diplomáticas. Os governos americanos procuraram
enfraquecer o regime comunista por meio de um embargo econômico, em vigor desde o início dos anos 60.
O Departamento de Estado disse que a redação do relatório pode ser ainda modificada e que ela deve ser
aprovada pelo presidente
George W. Bush.
O texto acusa o governo
venezuelano de dar sobrevida ao regime cubano, fornecendo-lhe petróleo a preços
subsidiados.
Phil Peters, especialista
em assuntos cubanos no Instituto Lexington, no Estado
da Virgínia, qualificou o relatório de mais conciliador que
o divulgado há dois anos.
Afirma que desta vez que a
assistência será dada caso os
cubanos a solicitem, e não
será algo "imposto".
O texto traz em anexo recomendações, que permanecem sigilosas. O presidente
do Parlamento cubano, Ricardo Alarcon, disse estar
preocupado com as recomendações desse anexo.
"Eles admitem ter um plano secreto para derrubar
nosso governo", disse. A seu
ver, o plano americano é uma
"violência contra as leis internacionais".
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