São Paulo, sexta-feira, 04 de julho de 2008

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MEMÓRIAS DO CATIVEIRO

"Nos dez anos em que estive humilhado e acorrentado, me orgulho de nunca ter duvidado do esforço de cada colombiano para nos libertar e nos trazer de volta à vida. Para as Farc, nossas vidas são mercadorias. As Farc pretendiam passar dia após dia chantageando o governo"

JHON JAIRO DURÁN
cabo de polícia e ex-refém das Farc


"Às vezes Ingrid me dizia que queria morrer, porque não via solução. Esteve muito doente. As provas de vida que vocês viram e que escandalizaram o mundo [foram feitas quando] ela já estava melhorando. Quero voltar ao Exército, mas como militar, nunca mais como enfermeiro"

WILLIAM PÉREZ
cabo do Exército e ex-refém das Farc


"O policial Bonilla [refém] tinha problemas psicológicos e os chefes das Farc acharam fácil [dar a] ordem para fuzilá-lo. Amarraram uma corrente [em seu] pescoço, na cintura e nas mãos. Quando ele se deu conta de que ia ser fuzilado, esperneava. Levou um tiro na cabeça"

ARMANDO CASTELLANOS
policial e ex-refém das Farc


"Tinha espasmos de ódio contra os guerrilheiros das Farc. (...) Por anos me culpei pela decisão de ir a San Vicente [de Caguán, local do seqüestro], decisão que trouxe tanto sofrimento a minha família. Mas, com a perspectiva dos anos, hoje creio que tinha que viver tudo o que vivi"

INGRID BETANCOURT
política franco-colombiana e ex-refém das Farc



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