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De Fidel a Putin, ofertas de ajuda
se multiplicam
DA REDAÇÃO
O drama das vítimas do Katrina
conquistou promessas de ajuda
de mais de 60 países e organizações internacionais, entre elas a do
ditador de Cuba, Fidel Castro, que
se prontificou em enviar médicos.
Embora o presidente George W.
Bush tenha dito que "os EUA podem cuidar da situação sozinhos",
Washington vêm aceitando a colaboração externa.
A secretária de Estado, Condoleezza Rice, agradeceu a todos.
"Não recusamos nenhuma oferta", disse, sobre os rumores de que
a Casa Branca teria rejeitado a ajuda da Rússia e da França.
As ofertas vêm tanto de países
desenvolvidos aliados aos EUA
como de lugares mais improváveis, como o Sri Lanka e Cuba.
Bélgica, Canadá, Rússia, Japão,
França, Alemanha, Reino Unido,
China, Austrália, Jamaica, Honduras, Grécia, Venezuela, Holanda, Suíça, República Dominicana,
El Salvador, México, Coréia do
Sul, Israel, Emirados Árabes Unidos e organizações como a OEA, a
OTAN e a OMS, entre outros.
O ditador cubano, Fidel Castro,
ofereceu enviar 1.100 médicos e
26,4 toneladas de remédios para
as vítimas do desastre. "Esse é um
gesto sincero, de paz, sem impor
nenhuma condição, disse Fidel.
A França colocou à disposição
oito aviões, dois barcos, 600 barracas e mil camas. A Rússia ofereceu
ajuda no esforço de resgate, principalmente com aviões de carga,
que podem levar helicópteros e
geradores, mas estaria esperando
uma resposta americana.
A União Européia repetiu a
oferta de ajuda, incluindo suas reservas petrolíferas. A Agência Internacional de Energia anunciou
que entregaria 60 milhões de barris de petróleo aos EUA.
O premiê australiano, John Howard, prometeu mandar 20 especialistas em desastres e ajuda de
US$ 7,7 milhões. "Não se deve supor que, porque os EUA são o
maior e o mais poderoso país do
mundo, esse não seja um grande
desafio e uma grande crise", disse
Howard.
O Sri Lanka, um dos países que
recebeu ajuda americana depois
do tsunami que atingiu a Ásia no
ano passado, ofereceu ajuda de
US$ 25 mil para as vítimas.
O premiê britânico, Tony Blair,
prometeu ajudar "de todas as formas que puder". "Todo o país
sente pela população da Costa do
Golfo americana que foi atingida
por uma terrível, terrível tragédia
da natureza."
Apesar de todas as ofertas, não
há uma onda global de comoção e
doações depois do Katrina como
ocorreu após o tsunami, que matou mais de 130 mil pessoas em
dezembro do ano passado. Na
época, a crise asiática e a pobreza
dos países afetados foram importantes para causar essa reação.
Com agências internacionais
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