São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010 |
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Divulgação de telegramas causa 1ª baixa política, na Alemanha DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS O vazamento de mais de 250 mil telegramas diplomáticos secretos pelo WikiLeaks causou ontem a primeira baixa política entre envolvidos nas correspondências. Helmut Metzner, chefe de gabinete do ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, foi demitido por seu partido, o Liberal Democrático (FDP). Ele admitiu ter passado, em 2009, detalhes das negociações para formação do novo governo da chanceler (premiê) Angela Merkel, da CDU (União Democrata-Cristã), à Embaixada dos EUA. Em telegramas, Westerwelle -líder do FDP, que integra o governo- é descrito como "inexperiente", "exuberante" e "selvagem", e Merkel, como avessa a riscos. Membros do FDP sugeriram ainda que o embaixador americano, Philip Murphy, seja substituído -pressão descartada pelo governo. Também ontem, o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu que especialistas do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP) estudem possíveis ações legais contra o WikiLeaks e contra diplomatas dos EUA por telegramas relacionados à Turquia. Despachos vazados informam que ele possui contas na Suíça, é autoritário e que odeia Israel. Apesar das reações dos últimos dias, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou ontem, no Bahrein, que o vazamento não prejudicará as relações externas de seu país. Texto Anterior: Republicanos pedem pena de morte para suposto vazador Próximo Texto: Perguntas e respostas Índice | Comunicar Erros |
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