DA REDAÇÃO

A Coreia do Norte iniciou ontem o julgamento de duas jornalistas americanas acusadas de envolvimento em "atos hostis" e de entrar ilegalmente no país comunista.
Segundo a agência de notícias oficial norte-coreana, a audiência estava marcada para as 15h (3h em Brasília) na Corte Central de Pyongyang, capital do país.
Se condenadas, Laura Ling e Euna Lee não terão direito de recorrer e podem ter que cumprir dez anos em campos de trabalho forçado no país.
A Coreia do Norte determinou que nenhum observador internacional poderia assistir à audiência, nem mesmo os membros da Embaixada da Suécia que prestam apoio às americanas, já que Washington e Pyongyang não têm laços diplomáticos.
O caso das jornalistas é mais um elemento de tensão com os EUA após o teste nuclear norte-coreano de 25 de maio, condenado pelo Conselho de Segurança da ONU.
No dia da detenção, Ling e Lee foram até o rio que divide China e Coreia do Norte para fazer imagens. Elas faziam uma reportagem sobre o tráfico de mulheres norte-coreanas na fronteira do país com a China para uma emissora de TV da Califórnia.
O governo norte-coreano disse que as jornalistas entraram ilegalmente no país.

Com agências internacionais

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