São Paulo, sábado, 05 de setembro de 2009

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Marchas de antichavistas se espalham pelo mundo

DA REDAÇÃO

Opositores do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, realizaram ontem protestos em dezenas de cidades de América Latina, EUA e Europa, atendendo à convocatória do movimento "Não mais Chávez", orquestrado por jovens colombianos via redes de comunicação na internet como o Facebook e o Twitter.
Vestidos de branco e carregando mensagens como "Chávez, terrorista internacional" e "Se vá, se vá", os manifestantes marcharam principalmente na Colômbia, país com o qual Chávez mantém relações instáveis. Além de Bogotá, outras 20 cidades do país tiveram manifestações.
Na capital da Venezuela, houve protestos contra e a favor do presidente, que anteontem, em viagem à Líbia, definiu a articulação internacional como uma "estupidez".
O movimento "Não mais Chávez" começou depois de o venezuelano chamar os colombianos de "traidores", referindo-se ao recente acordo militar entre Colômbia e EUA, e de convidá-los a se juntar a sua "doutrina bolivariana" no último dia 23.
Em dez dias, cerca de 1 milhão de pessoas aderiram a comunidades na internet que convocaram a marcha mundial "Não mais Chávez".
Na Europa, as maiores concentrações ocorreram em praças públicas de Madri e de Barcelona, com cerca de cem pessoas em cada cidade. Em Nova York, cerca de 200 venezuelanos residentes nos EUA se reuniram em frente à sede da ONU para pedir o fim da intervenção chavista em outros países do continente.
Em Honduras, onde um golpe de Estado destituiu o presidente Manuel Zelaya, aliado do venezuelano, milhares de pessoas foram às ruas de cinco cidades.
Em Tegucigalpa, o presidente interino Roberto Micheletti discursou e disse que Chávez "se equivocou" ao tentar "comprar consciências" no país.


Com agências internacionais


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