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Marchas de antichavistas se espalham pelo mundo
DA REDAÇÃO
Opositores do presidente
da Venezuela, Hugo Chávez,
realizaram ontem protestos
em dezenas de cidades de
América Latina, EUA e Europa, atendendo à convocatória
do movimento "Não mais
Chávez", orquestrado por jovens colombianos via redes
de comunicação na internet
como o Facebook e o Twitter.
Vestidos de branco e carregando mensagens como
"Chávez, terrorista internacional" e "Se vá, se vá", os manifestantes marcharam principalmente na Colômbia, país
com o qual Chávez mantém
relações instáveis. Além de
Bogotá, outras 20 cidades do
país tiveram manifestações.
Na capital da Venezuela,
houve protestos contra e a favor do presidente, que anteontem, em viagem à Líbia,
definiu a articulação internacional como uma "estupidez".
O movimento "Não mais
Chávez" começou depois de o
venezuelano chamar os colombianos de "traidores", referindo-se ao recente acordo
militar entre Colômbia e
EUA, e de convidá-los a se
juntar a sua "doutrina bolivariana" no último dia 23.
Em dez dias, cerca de 1 milhão de pessoas aderiram a
comunidades na internet que
convocaram a marcha mundial "Não mais Chávez".
Na Europa, as maiores concentrações ocorreram em
praças públicas de Madri e de
Barcelona, com cerca de cem
pessoas em cada cidade. Em
Nova York, cerca de 200 venezuelanos residentes nos
EUA se reuniram em frente à
sede da ONU para pedir o fim
da intervenção chavista em
outros países do continente.
Em Honduras, onde um
golpe de Estado destituiu o
presidente Manuel Zelaya,
aliado do venezuelano, milhares de pessoas foram às
ruas de cinco cidades.
Em Tegucigalpa, o presidente interino Roberto Micheletti discursou e disse que
Chávez "se equivocou" ao
tentar "comprar consciências" no país.
Com agências internacionais
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