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Bush prega livre comércio contra Chávez
DE WASHINGTON
Mais uma vez, George W.
Bush evitou mencionar o nome
de Hugo Chávez. Instado a comentar o resultado do referendo popular e o fato de o venezuelano ter dito que um voto
pelo "não" seria um voto a favor
do norte-americano, o presidente respondeu: "O povo venezuelano rejeitou o governo
unipessoal. Eles votaram pela
democracia, e os Estados Unidos podem fazer diferença na
América do Sul quanto à influência venezuelana".
Uma das maneiras, afirmou,
é aprovar tratados de livre comércio com países da região,
como o com a Colômbia, que
atualmente enfrenta resistência da maioria democrata de
um Congresso dominado pela
oposição.
"O maior medo na América
do Sul não é o líder da Venezuela, mas o temor pela estabilidade caso o Congresso dos EUA
rejeite o acordo de livre comércio com a Colômbia."
Para Bush, "seria um insulto
a um amigo". "Mandaria uma
mensagem contraditória para
um país comandado por um líder vigoroso, que está trabalhando duro para lidar com
problemas muito difíceis." Entre esses, o norte-americano citaria não nominalmente as
Farc, "que seqüestram inocentes com objetivos políticos".
A política norte-americana
pode ajudar a promover democracia e estabilidade, disse
Bush, mas, se o Congresso rejeitar o acordo, "será um momento desestabilizador". Horas depois da fala do presidente, o Senado aprovou tratado
semelhante com o Peru, que já
havia passado pela Câmara.
(SÉRGIO DÁVILA)
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