São Paulo, quarta-feira, 05 de dezembro de 2007

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memória

Missão secreta atuou no Brasil sem permissão

DA REDAÇÃO

Prioridade diplomática francesa, o caso Ingrid Bentancourt provocou tensão nas relações Brasil-França em 2003, quando o pouso de um avião militar não autorizado, em Manaus, revelou a existência de uma missão secreta para libertar a franco-colombiana. O episódio, até hoje nebuloso, foi contornado após o pedido de desculpas do Quai d'Orsay.
A Operação 14 de Julho, revelada pela revista "Carta Capital", foi inicialmente negada por Paris, que acabou por admitir a presença de militares e diplomatas franceses a bordo do Hércules C-130, em "missão humanitária". Segundo o "Le Monde", a operação foi comandada pelo então chanceler Dominique de Villepin, amigo pessoal de Betancourt. Paris negou ter negociado a troca da refém por armas.
A gafe diplomática provocou troca de farpas entre Villepin e Sarkozy -que era ministro do Interior e estava na Colômbia para assinar acordo de cooperação contra o narcotráfico. Ele disse ter sido "informado tardiamente" da missão, sendo desmentido pela Chancelaria.


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