São Paulo, domingo, 06 de abril de 2008

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Crise argentina opõe líderes com perfil semelhante

Luis Angel D"Elia e Alfredo de Angeli protagonizaram em lados opostos o conflito entre presidência e agricultores

O CONFLITO entre o setor agropecuário e o governo argentino chegou a uma trégua na quarta. Ao aumento dos impostos sobre a exportação de grãos, os produtores reagiram com 21 dias de bloqueios nas estradas que geraram desabastecimento e panelaços. Foi a primeira crise do governo Cristina Kirchner. Com muitos números para listar -como um prejuízo de R$ 2,7 bilhões-, o conflito teve duas caras: a do "piqueteiro" Luís Angel D'Elía, do lado do governo, e a do ruralista Alfredo de Angeli, que deu voz aos produtores. Especialistas em protestos, os dois têm em comum a idade, 51, os milhares de seguidores, o "angel" no nome e o diabo no corpo. D'Elía declarou "ódio visceral" à oligarquia. De Angeli prometeu "botar fogo no país". A Folha ouviu os dois longe dos palanques e bloqueios.


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