São Paulo, domingo, 06 de abril de 2008

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Seminário debate rol de atores sociais no Sul-Sul

DA REDAÇÃO

Na moda pelas rotas que os unem diplomatica e economicamente, as conexões Sul-Sul, como são chamadas as relações nos países do hemisfério, serão discutidas em seminário no Rio de Janeiro nesta semana, desta vez sob a ótica comparada da experiência de movimentos sociais e desenvolvimento.
O argumento dos organizadores do evento, promovido pelo projeto Sul-Sul da Clacso (Comitê Latino-americano de Ciências Sociais), é que é preciso aprofundar as ferramentas de análise dos movimentos no contexto que dizem ser "pós-neoliberal".
Os temas vão dos dilemas e papéis dos movimentos sociais quando seus apoiados chegaram ao poder -caso de vários países da região, em especial da coalizão que elegeu Evo Morales na Bolívia- ao debate do duo pobreza-protesto na África do Sul pós-apartheid.
"A democracia na África, por exemplo, está se consolidando mediante a ação dos movimentos sociais. Em muitos lugares há democracias formais, mas quem questiona a efetividade dessa democracia são os movimentos, mais do que partidos políticos", Jacques Edgard François d'Adesky, que coordena o projeto da Clacso.
Houve dois encontros prévios do grupo -o da Ásia foi na Malásia; o da África, em Gana. No Rio, a Clacso vai promover dois seminários distintos: um no hotel Glória, reservado aos acadêmicos e à imprensa, que começa amanhã, e outro na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), aberto ao público, com início na quarta.


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