São Paulo, domingo, 06 de abril de 2008 |
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"Enquanto Pervez Musharraf estiver, nada vai mudar" DO ENVIADO ESPECIAL
Enquanto Jamila Shahid fala, mostra fotos de Muhammad
Abdul Rashid Ghazi, o clérigo
islâmico que liderava a Mesquita Vermelha e que morreu no
sétimo dia do cerco militar. Era
seu irmão, dois anos mais velho. "Morto por uma ditadura.
Inocente. Não consigo aceitar
isso", diz a dona de casa de 42
anos, impossíveis de avaliar sob
a abaya e o niqab, o conjunto de
véus que só permite a visão de
seus olhos, mãos e pés.
Jamila sustenta que houve
um massacre na mesquita, e
acha que enquanto Pervez
Musharraf estiver no poder,
seu outro irmão mais velho, o
também clérigo Abdul Aziz,
não será solto.
(IG)
FOLHA - Como está sua família?
FOLHA - A sra. pode ver seu irmão?
FOLHA - A sra. crê em mudanças?
FOLHA - O governo diz que a Mesquita Vermelha abrigava terroristas.
FOLHA - Mas queria impô-las, não?
FOLHA - As pessoas na mesquita
não atiraram também?
FOLHA - Quantos morreram?
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