São Paulo, quinta-feira, 06 de julho de 2006 |
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entrevista Para analista, Kim Jong-il faz "teatro político" DE WASHINGTON
Sempre que há um lançamento suspeito de míssil, o
telefone de Charles Vick toca. Ele é o maior especialista
no assunto da ONG Global
Security, baseada em Washington, onde estuda o tema
desde o auge da Guerra Fria.
Pois para ele, os novos lançamentos não passam de
pantomima do líder norte-coreano. Abaixo, trechos de
sua entrevista à Folha. FOLHA - Por que os testes? CHARLES VICK - É uma provocação -embora provocação não seja algo que usemos para definir relação entre países- para atrair a atenção do governo Bush. A Coréia do Norte quer ditar o ritmo das negociações em seis partes, mas não acho que a Casa Branca esteja disposta a aceitar isso. Com o ato, Kim Jong-il se isola ainda mais do mundo e força os outros países a refazer seus cálculos. FOLHA - E por que 4 de julho, Dia
da Independência dos EUA?
FOLHA - A resposta da Casa
Branca foi mais branda do que esperado. A opção militar está fora?
FOLHA - O sr. não acha que o governo Bush errou ao interromper
as conversas bilaterais?
FOLHA - William Perry, ex-secretário da Defesa de Bill Clinton,
disse que, se a Coréia do Norte
testasse mísseis, os EUA deveriam derrubá-los. O sr. concorda?
FOLHA - O sr. vê margem para
mudança de regime no país?
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