São Paulo, sábado, 06 de agosto de 2011

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Plano italiano deu breve alívio a mercados

Dados do desemprego nos EUA também acalmaram Bolsas ontem, antes do anúncio de rebaixamento da nota dos EUA

Berlusconi promete um Orçamento equilibrado, corte de salários de políticos e leis mais flexíveis para empregos

Alessandro di Meo/Efe
O primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi (ao centro), durante anúncio de pacote para reduzir a dívida do país

DE LONDRES
DE NOVA YORK


O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anunciou um pacote de medidas para acalmar o mercado.
O anúncio, feito após o fechamento das Bolsas europeias -mas antes da notícia de que a Standard and Poor's rebaixara a nota dos Estados Unidos-, teve efeitos em Nova York e em São Paulo.
O índice Dow Jones subiu 0,54%, após um dia de vaivém. A Bovespa teve alta de 0,26% no dia, mas a semana foi a pior desde 2008, com perda acumulada de 10%.
Berlusconi afirmou também que acertou com outros líderes mundiais uma reunião de emergência do G7 (grupo das maiores economias do mundo) para discutir a atual crise econômica.
Entre as medidas da Itália para reduzir o deficit e sua pesada dívida pública, que o Parlamento ainda terá de aprovar, estão corte de salários de políticos eleitos, liberalização de leis trabalhistas e a inclusão na Constituição de que o país não poderá gastar mais do que arrecada.

DESEMPREGO NOS EUA
Em tempos menos turbulentos, a criação de 117 mil vagas nos EUA seria considerada medíocre. Mas, neste momento, a queda do desemprego em julho, de 9,2% para 9,1%, foi recebida com alívio.
O resultado é o melhor desde abril, num cenário em que os consumidores cortaram gastos, a indústria está perto da retração e o PIB do segundo trimestre foi fraco.
Mas economistas consideram que os EUA precisam criar em torno de 150 mil vagas/mês só para atender quem ingressa no mercado.
(VAGUINALDO MARINHEIRO E ÁLVARO FAGUNDES)


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