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São Paulo, quinta-feira, 06 de novembro de 2003

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ABATIDOS

Militar dos EUA estava em Chinook derrubado

Vítima de ataque quer voltar para o Iraque

DA ASSOCIATED PRESS

Quando acordou em meio aos destroços do helicóptero Chinook que o levaria para Bagdá, de onde partiria para casa, o sargento Christopher Nelson não entendeu o que havia acontecido. Um golpe na cabeça momentos antes o deixara inconsciente. Tudo o que ele percebia à sua volta era a correria de médicos e o cheiro forte de combustível.
Nelson foi um dos 16 soldados americanos -de 20 feridos- levados para um hospital militar em Landstuhl, na Alemanha, após o helicóptero em que estavam ser abatido no último domingo por mísseis da resistência iraquiana perto de Fallujah. Outros 15 morreram. Ele e seu colega Raymond Littlefield, também sargento, deram uma entrevista ontem, no hospital, sobre o incidente.
Nelson queria visitar sua mãe e um de seus dois filhos em Orange, no Texas. Littlefield, cuja mulher está nas últimas semanas de gestação, rumava para o Colorado.
Os dois falaram da animação a bordo, com os colegas contando histórias e comentando seus planos para a folga. Ninguém imaginava que seria atacado a caminho de casa até ouvir o estalido dos mísseis.
Littlefield, que deve ser liberado em breve pelo hospital, já pensa em voltar ao Iraque e prevê uma longa estada para as tropas americanas no país.
"Vimos que nossa presença é 80% necessária e 20% hostilizada", disse. "Estou feliz em fazer esse trabalho, há muita gente que precisa de nossa ajuda. Ainda ficaremos no Iraque por muito tempo."


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