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ABATIDOS
Militar dos EUA estava em Chinook derrubado
Vítima de ataque quer voltar para o Iraque
DA ASSOCIATED PRESS
Quando acordou em meio
aos destroços do helicóptero
Chinook que o levaria para
Bagdá, de onde partiria para
casa, o sargento Christopher
Nelson não entendeu o que havia acontecido. Um golpe na
cabeça momentos antes o deixara inconsciente. Tudo o que
ele percebia à sua volta era a
correria de médicos e o cheiro
forte de combustível.
Nelson foi um dos 16 soldados americanos -de 20 feridos- levados para um hospital militar em Landstuhl, na
Alemanha, após o helicóptero
em que estavam ser abatido no
último domingo por mísseis da
resistência iraquiana perto de
Fallujah. Outros 15 morreram.
Ele e seu colega Raymond Littlefield, também sargento, deram uma entrevista ontem, no
hospital, sobre o incidente.
Nelson queria visitar sua mãe
e um de seus dois filhos em
Orange, no Texas. Littlefield,
cuja mulher está nas últimas
semanas de gestação, rumava
para o Colorado.
Os dois falaram da animação
a bordo, com os colegas contando histórias e comentando
seus planos para a folga. Ninguém imaginava que seria atacado a caminho de casa até ouvir o estalido dos mísseis.
Littlefield, que deve ser liberado em breve pelo hospital, já
pensa em voltar ao Iraque e
prevê uma longa estada para as
tropas americanas no país.
"Vimos que nossa presença é
80% necessária e 20% hostilizada", disse. "Estou feliz em fazer
esse trabalho, há muita gente
que precisa de nossa ajuda.
Ainda ficaremos no Iraque por
muito tempo."
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