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Tempestade de neve paralisa Washington
Meteorologistas preveem que nevasca, que atinge a região central da Costa Leste dos EUA, será a pior dos últimos 90 anos
Capital do país interrompeu serviços públicos e fechou aeroportos; Barack Obama fala em "snowmagedon", armagedon de neve
DA REDAÇÃO
Uma forte tempestade de neve, acompanhada de ventos intensos, atingiu ontem o meio
da Costa Leste dos EUA, causando ao menos duas mortes e
paralisando transportes e serviços públicos, como o correio.
Em Washington, capital do
país, meteorologistas estimam
que a nevasca pode ser a pior
dos últimos 90 anos. O presidente Barack Obama, recorrendo à ironia para comentar
os transtornos, disse que se tratava de uma "snowmageddon",
um armagedon de neve .
Os três aeroportos da cidade
foram afetados. A neve também impediu pousos e decolagens no Estado da Pensilvânia.
A população da região, pouco
acostumada a tempestades
dessa magnitude, foi orientada
a não dirigir nas ruas e estradas.
O serviço de ônibus da capital
foi cancelado, bem como muitos trens interurbanos partindo de Washington ou que atravessam a cidade. Mais de 180
mil casas na capital do país sofreram com cortes de energia.
Já na sexta-feira, quando teve início a tempestade, escolas
da região foram fechadas. Supermercados ficaram lotados, e
pessoas fizeram filas para estocar alimentos e água.
O zoológico da cidade e o
complexo de museus do Instituto Smithsonian, administrados pelo governo do país, também suspenderam visitas.
Na manhã de ontem, em
Washington, a tempestade já
havia provocado o acúmulo de
mais de 50 cm de neve. De acordo com os serviços de meteorologia dos EUA, desde 1870 a capital do país só sofreu 13 nevascas que provocassem acúmulos
superiores a 30 cm.
Frio no hemisfério Norte
Desde dezembro, uma onda
incomum de frio e fortes tempestades de neve no hemisfério
Norte tem recorrentemente
provocado transtornos em diversas cidades e situações de
caos nos transportes públicos.
Em dezembro, o Eurostar,
trem que liga o Reino Unido à
França, teve seu serviço interrompido por vários dias, e chegou a deixar 2.500 passageiros
presos por até 16 horas no túnel
do canal da Mancha.
Com agências internacionais
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