|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Cachê de política gera polêmica
DA ENVIADA A NASHVILLE
Após discursar no jantar
de encerramento da convenção nacional do "Tea
Party", a ex-candidata a vice republicana Sarah Palin
participou de uma sessão
de perguntas e respostas
pré-preparadas com o organizador do evento, Judson Phillips, na qual abordou a controvérsia em torno de sua participação.
"Qualquer coisa que eu
ganhar aqui vai voltar para
a causa", disse ela. Palin e a
organização do encontro
de conservadores foram
criticados por informações de que ela teria recebido US$ 100 mil para falar em Nashville no último
sábado.
Ninguém confirmou,
mas tampouco negou. Phillips afirmou que há um
contrato de confidencialidade regendo a participação da ex-governadora do
Alasca, mas resumiu a
questão em uma frase:
"Posso dizer que, quando
convidamos alguém do calibre da governadora Palin
para falar, não fechamos
negócio apenas com um
aperto de mão".
Nos EUA, boa parte das
convenções políticas não
envolve trocas financeiras,
e outros políticos, como as
deputadas Marsha Blackburn (Tennessee) e Michele Bachman (Minnesota), cancelaram suas participações no evento devido
à polêmica e às acusações
de exploração.
Na semana anterior ao
discurso, Palin chegou a
publicar uma coluna no
jornal "USA Today" intitulada "Por que eu vou falar
na convenção do "Tea
Party'". "Muitos tentaram
caracterizar esse movimento como um negócio
em vez do levante popular
que ele é. A chama da indignação patriótica que
inspirou os que lutaram
por nossa independência e
marcharam pelos direitos
civis se acendeu de novo.
Não se pode comprar esse
sentimento."
Ela disse ainda que "a
natureza do movimento
indica que nunca haverá
um evento perfeitamente
orquestrado". Mas o da última semana certamente
lhe caiu bem.
Quando Phillips afirmou que "há duas palavras
que apavoram os esquerdistas -presidente Palin",
a ex-candidata apenas sorriu e olhou para a filha
mais nova, Piper, 8, que a
observava, enquanto a plateia pulava das cadeiras e
aplaudia fervorosamente.
Ontem, ela disse à Fox
News que seria um "absurdo" não considerar a possibilidade de concorrer à
Casa Branca.
Texto Anterior: "Tea Party" abraça Palin como símbolo Próximo Texto: Estudo questiona números da violência em NY Índice
|