São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2004 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Combate à insurgência respeitará os direitos humanos, diz premiê
DA REDAÇÃO
A LEI DE SEGURANÇA - A lei prevê
coisas como toque de recolher em
algumas áreas e mandados de
busca. Tudo será feito por meio
de um mecanismo judicial ligado
ao escritório do primeiro-ministro e aos tribunais superiores do
Iraque. Haverá juízes de plantão
24 horas por dia, que farão o que
for possível para garantir sempre
o respeito à lei. RECURSOS EXISTENTES - Estamos
desenvolvendo os recursos necessários para aplicar a lei. Temos alguns recursos e estamos tratando
de reforçá-los. Acreditamos que
os iraquianos devam assumir sua
responsabilidade, fazer cumprir a
lei e a ordem no Iraque e agir contra os terroristas. Definitivamente, acreditamos na validade da
cooperação com a força multinacional, mas deve haver uma boa
coordenação. ANISTIA - Não podemos dar
anistia a um criminoso como, digamos, [Abu Musab] Zarqawi
[suposto líder da Al Qaeda no Iraque]. Temos de levá-lo à Justiça.
Mas há algumas pessoas que têm
feito coisas periféricas e que se dizem parte da resistência. Tenho
conversado com algumas delas
pessoalmente e dito: "O que estão
tentando obter? Querem trazer de
volta Saddam [Hussein]? Querem
que Bin Laden [líder máximo da
Al Qaeda] governe o Iraque? Nós
não permitiremos isso. Se querem
fazer parte do processo político,
serão bem-vindos, mas desde que
rompam relações com os criminosos linha-dura e com os terroristas". Isso funcionou com algumas delas, que acabaram nos
dando informações importantes e
espalharam nossa mensagem para outras pessoas em todo o país. |
|