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TAIWAN
Presidente quer referendo antiguerra
DA REDAÇÃO
O presidente de Taiwan, Chen
Shui-bian, disse ontem que ele
quer levar adiante a proposta de
realizar um referendo "contra a
guerra" e "contra os mísseis" nas
eleições presidenciais de março.
Um porta-voz do presidente
disse que o objetivo do referendo
é pressionar a China a remover
496 mísseis que, segundo Chen,
estão apontados para a ilha e a
não atacar Taiwan.
A China considera Taiwan, localizada em uma ilha, uma Província rebelde que precisa ser reunificada ao país, mesmo que seja
necessário o uso da força.
Nos EUA, o premiê chinês, Wen
Jiabao, vai pedir que os EUA pressionem Taiwan a não tentar a independência. Os americanos defendem que Taiwan tenha segurança e são os principais fornecedores de armas para a ilha.
Porém Washington reconhece
apenas o governo de Pequim como legítimo. "Para garantir a paz
e a democracia e prevenir as nossas crianças de terem de ir para o
campo de batalha, realizaremos
um referendo no dia da eleição
[presidencial] em 20 de março do
próximo ano", disse Chen para
milhares de simpatizantes na cidade de Hsinchu, na região norte
de Taiwan.
O Partido Nacionalista, principal opositor de Chen, se opõe à independência de Taiwan e apóia
uma aproximação com Pequim.
O presidente do partido, Lien
Chan, que será o rival de Chen nas
eleições de março, criticou os planos de referendo.
"Provocações políticas, retóricas ou mobilização do interesse
público em um referendo apenas
serve para acentuar as tensões no
estreito [que separa a China continental de Taiwan]", disse Lien
na abertura de seu QG de campanha, em Taipei.
Se eleito, Lien pretende imediatamente estabelecer um diálogo
com o governo de Pequim.
Com agências internacionais
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