São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2008

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ZIMBÁBUE

Premiê do Quênia defende ação militar e critica Mugabe

DA REDAÇÃO

Raila Odinga, primeiro-ministro do Quênia, declarou ontem que tropas estrangeiras deveriam se preparar para intervir no Zimbábue. Ele defendeu também um processo contra o ditador Robert Mugabe por crimes contra a humanidade.
O queniano sugeriu uma reunião de emergência da União Africana para permitir o envio de tropas -de países do continente ou internacionais, lideradas pela ONU- ao Zimbábue, onde 570 pessoas (de acordo com dados oficiais) morreram de cólera desde agosto.
As declarações de Odinga vieram um dia depois de o premiê britânico, Gordon Brown, ter dito que o regime de Mugabe está "manchado de sangue". O Zimbábue foi colônia britânica.
No sábado, Brown disse que já é tempo de a comunidade internacional dar um basta a Mugabe. Na sexta, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, dissera que a saída de Mugabe do cargo está atrasada.
Mugabe reagiu, acusando. Seu porta-voz disse que a ex-metrópole usa a epidemia de cólera como pretexto para angariar apoio do Ocidente a uma invasão.
"Não sei de que esse primeiro-ministro louco [Brown] está falando. Ele pede uma invasão do Zimbábue, mas falhará", disse George Charamba ao "Sunday Mail", jornal local pró-governo.


Com agências internacionais



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