DA EFE

A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, deu ontem por encerrada a trégua acertada em junho com o grupo islâmico Hamas, que controla a faixa de Gaza, e instou o ministro da Defesa, Ehud Barak, a "atuar" em vez de negociar a extensão do acordo, que vence no dia 19.
A discussão se deu na reunião do gabinete israelense e no contexto da campanha para as eleições gerais de fevereiro, nas quais Livni, do partido de centro-direita Kadima, é candidata a premiê.
A trégua tem sido abalada pelo lançamento de foguetes contra o território israelense e por ações dos militares de Israel contra militantes islâmicos em Gaza. Israel apertou o cerco ao território, onde vivem cerca de 2 milhões de palestinos, dificultando a passagem de suprimentos.
A pressão para que Barak lance um ataque em larga escala a Gaza tem partido também da oposição de direita, mas o ministro, do Partido Trabalhista, vem alertando para as conseqüências a longo prazo dessa opção.
Ontem, árabes israelenses foram impedidos de levar um barco com comida e remédios para Gaza. A ONU alerta para a grave situação humanitária da população do território, que depende de suprimentos contrabandeados por túneis cavados na fronteira com o Egito.


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