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Empresa é orientada a avisar funcionários
do "The New York Times"
A Associação Americana de
Administração tem recomendado que as empresas que já instalaram programas de monitoramento de e-mails informem os
funcionários sobre as regras para a utilização do correio eletrônico na companhia e deixem
claro que as mensagens que eles
enviam poderão ser lidas por
outros.
É bem possível que em algum
momento essa transparência na
utilização de programas de monitoramento de e-mails passe a
ser exigida por lei em boa parte
dos Estados Unidos.
No Estado da Califórnia, já tramita um projeto de lei que pretende tornar ilegal o monitoramento feito de forma sigilosa do
correio eletrônico de funcionários das empresas no Estado.
De acordo com advogados familiarizados com questões relativas à privacidade nos locais de
trabalho, quando o monitoramento de e-mail passa a ser rotineiro, enquadra-se em áreas imprecisas da lei.
Alguns advogados afirmam
que uma troca casual de e-mails
se assemelha mais a uma conversa telefônica do que a um memorando impresso e deve ser
protegida, do mesmo modo que
as leis contra o grampeamento
de telefones proíbem agências
do governo e algumas empresas
de espionar as conversas pessoais de seus funcionários.
Até pouco tempo atrás, o monitoramento eletrônico se aplicava principalmente à atividade
de navegação na web.
Era fácil para as empresas vasculhar registros dos sites visitados por seus funcionários e restringir acessos a determinadas
páginas, como as de conteúdo
sexual. Para monitorar e-mail,
no entanto, era preciso passar
horas sentado diante do servidor. Poucos gerentes se davam a
esse trabalho.
Nos últimos seis meses, porém, os softwares de monitoramento se sofisticaram.
Hoje as empresas podem registrar, filtrar e classificar automaticamente cada palavra que
passa por suas redes.
Programas
O programa SuperScout, produzido pela SurfControl, pode
gerar gráficos apontando as dez
pessoas que recebem mais mensagens de e-mail, as dez que enviam mais mensagens e as dez
que enviam as mensagens mais
longas.
Outro produto, o xVmail, produzido pela xVault, capacita gerentes a visualizar o texto das
mensagens e fazer buscas nos
textos.
As empresas Symantec, GFI
Fax e Voice também lançaram
produtos de monitoramento de
correio eletrônico nos últimos
meses.
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