São Paulo, domingo, 09 de abril de 2000


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ELEIÇÕES
Desemprego alto ameaça tirar maioria do partido governista no Parlamento
Socialistas gregos podem perder apoio

das agências internacionais

Cerca de 9 milhões de gregos vão às urnas hoje para eleger um novo Parlamento e escolher essencialmente entre os socialistas, que defendem a adesão da Grécia ao euro, no ano que vem, e os conservadores, que prometem combater o desemprego.
As pesquisas de opinião estão proibidas há duas semanas, mas analistas políticos afirmam que o índice de desemprego grego (11%) pode ajudar a retirar a maioria parlamentar que os socialistas desfrutam e favorecer os conservadores.
O partido governista, o Movimento Socialista Pan-Helênico (Pasok), tem 161 das 300 cadeiras do Parlamento atual e a Nova Democracia (dos conservadores), 103. O Pasok tem dominado o cenário político grego por quase duas décadas, à exceção de um período entre 1990 e 1993.
O líder conservador Constantinos Karamanlis prometeu criar cerca de 300 mil novos empregos caso a Nova Democracia obtenha maioria no Parlamento.
Karamanlis prometeu facilitar o acesso dos jovens à universidade e reduzir o serviço militar de 15 meses para 12 meses, aproveitando-se do recente processo de normalização das relações com a Turquia. Cerca de 5% do eleitorado votará pela primeira vez hoje.
Já os socialistas, liderados pelo premiê Constantinos Simitis, afirmam ter atingido as metas impostas para a convergência ao euro - moeda única de 11 dos 15 países da União Européia.
A Grécia ficou de fora do lançamento do euro, em 1º de janeiro de 99, pois fracassou em atender aos critérios europeus estabelecidos para a convergência.


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