|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EUA se aliam a
islâmicos contra
educação sexual
DA REDAÇÃO
A aliança dos EUA com o Vaticano e com países islâmicos
contra referências a educação
sexual nas escolas e a serviços
de planejamento familiar está
dificultando o consenso para a
redação de um documento final da assembléia geral especial
da ONU sobre infância.
O governo americano, que
recentemente ordenou cobrir
estátuas nuas em Washington,
defende a abstinência sexual
como método principal de prevenção à gravidez e a doenças
sexualmente transmissíveis.
"Como já disse o presidente
[George W.] Bush, a abstinência é a única forma segura de
evitar a transmissão de enfermidades sexuais, a gravidez
prematura e dificuldades sociais e pessoais que gera a atividade sexual fora do casamento", disse o secretário da Saúde
dos EUA, Tommy Thomson.
Os EUA e a Somália são os
únicos dois países que não ratificaram a Convenção dos Direitos da Criança, de 1989. A maioria conservadora do Congresso se nega a ratificá-la, sob
o argumento de que ameaçaria a autoridade dos pais.
"Os EUA não aceitam obrigações baseadas nisso, nem aceitamos que é o melhor ou único paradigma para desenvolver programas e políticas para beneficiar crianças", disse o negociador americano na conferência, Michael Southwick.
Texto Anterior: Infância: Na ONU, crianças exigem "mundo digno" Próximo Texto: Cardeal de Boston depõe em processo de pedofilia Índice
|