São Paulo, sábado, 09 de maio de 2009

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Assessor da Casa Branca se demite por voo rasante sobre Nova York

DA REDAÇÃO

O chefe do Gabinete Militar da Casa Branca, Louis Caldera, pediu demissão ontem como consequência de um desastrado voo rasante do jumbo Air Force One, o avião oficial do presidente Barack Obama, e de um caça da Força Aérea americana sobre Nova York no último dia 27 de abril.
O objetivo do voo era tirar fotos dos aviões com a Estátua da Liberdade ao fundo. Assustados com uma imagem que lhes lembrava o 11 de Setembro, muitos moradores da cidade deixaram às pressas os prédios em que trabalhavam com medo de um novo ataque terrorista.
"Essa missão pública e de grande exposição não incluiu um plano de relações públicas [para avisar os cidadãos do que ocorria] nem revisão suficiente ou aprovação de oficiais da Força Aérea", disse Robert Gates, secretário da Defesa dos EUA.
Responsável pela "missão", Caldera disse em sua carta de demissão a Obama que a controvérsia gerada pelo voo rasante -apelidada pelo senador republicano John McCain de "farsa aérea"- tornava impossível para ele continuar exercendo suas funções na Casa Branca.
O porta-voz do governo dos EUA disse que Obama, descrito pela imprensa americana como "furioso" com o incidente, aceitou o pedido de demissão de Caldera.
Um relatório sobre o incidente liberado ontem colocou toda a responsabilidade pelo voo sobre o militar. Ele não teria informado com antecedência a membros do governo sobre a missão.


Com agências internacionais


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