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Deprimida, Cecilia
reitera apoio ao marido
DE BUENOS AIRES
Depois de trocar a sonhada festa de casamento de três dias e três
noites para 3.000 convidados por
uma cerimônia rápida na provinciana La Rioja, a apresentadora
chilena Cecilia Bolocco, 36, ex-Miss Universo, teve de se contentar em trocar também a viagem de
lua-de-mel a Paris e à Síria pelo
papel de "guardiã" do novo marido, o ex-presidente Carlos Menem, 70, em sua prisão domiciliar
em Don Torcuato, na Grande
Buenos Aires.
Nos últimos dias, quando a possibilidade de Menem ser preso ficava cada vez mais evidente, Cecilia passou a ser sua companhia
mais constante. Chegou ao seu lado anteontem de manhã aos Tribunais de Retiro, em Buenos Aires, e saiu com ele, já preso, no helicóptero que o levou à casa em
que ficará detido.
Segundo pessoas que acompanhavam o casal, Cecilia não pôde
conter as lágrimas quando a prisão foi confirmada. Reiteradamente, nas últimas semanas, ela
garantia que não deixaria de
apoiar Menem, com quem se casou no último dia 26.
"Meu pai também esteve preso,
mas também não deixei de amá-lo", disse ela. Seu pai, empresário,
esteve preso no Chile, acusado de
estelionato, mas foi perdoado no
início da década de 1980 pelo ditador Augusto Pinochet, quando
Cecília venceu o concurso de Miss
Universo.
Deprimida, segundo os amigos,
Cecilia está impedida de deixar a
Argentina enquanto estiver responsável pelo cumprimento da
prisão domiciliar do marido. Os
pais, preocupados, preparam as
malas para visitá-la o quanto antes na chácara de Don Torcuato.
(RW)
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