São Paulo, sábado, 09 de junho de 2001

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Deprimida, Cecilia reitera apoio ao marido

DE BUENOS AIRES

Depois de trocar a sonhada festa de casamento de três dias e três noites para 3.000 convidados por uma cerimônia rápida na provinciana La Rioja, a apresentadora chilena Cecilia Bolocco, 36, ex-Miss Universo, teve de se contentar em trocar também a viagem de lua-de-mel a Paris e à Síria pelo papel de "guardiã" do novo marido, o ex-presidente Carlos Menem, 70, em sua prisão domiciliar em Don Torcuato, na Grande Buenos Aires.
Nos últimos dias, quando a possibilidade de Menem ser preso ficava cada vez mais evidente, Cecilia passou a ser sua companhia mais constante. Chegou ao seu lado anteontem de manhã aos Tribunais de Retiro, em Buenos Aires, e saiu com ele, já preso, no helicóptero que o levou à casa em que ficará detido.
Segundo pessoas que acompanhavam o casal, Cecilia não pôde conter as lágrimas quando a prisão foi confirmada. Reiteradamente, nas últimas semanas, ela garantia que não deixaria de apoiar Menem, com quem se casou no último dia 26.
"Meu pai também esteve preso, mas também não deixei de amá-lo", disse ela. Seu pai, empresário, esteve preso no Chile, acusado de estelionato, mas foi perdoado no início da década de 1980 pelo ditador Augusto Pinochet, quando Cecília venceu o concurso de Miss Universo.
Deprimida, segundo os amigos, Cecilia está impedida de deixar a Argentina enquanto estiver responsável pelo cumprimento da prisão domiciliar do marido. Os pais, preocupados, preparam as malas para visitá-la o quanto antes na chácara de Don Torcuato. (RW)



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