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Plano de mídia tenta compensar economia
DE WASHINGTON
Os americanos ricos e a classe
média que investe no mercado de
ações dos EUA viram US$ 7 trilhões seus e de outros investidores estrangeiros evaporarem desde que George W. Bush assumiu a
Presidência dos EUA, em 2001.
É como se toda a produção e os
salários dos próximos 14 anos da
economia brasileira sumissem
em pouco mais de dois anos.
Ao mesmo tempo, sentiram
mais de 2 milhões de empregos
desaparecerem sob o comando
do republicano Bush. Isso após
um governo democrata que criou
23 milhões de vagas em oito anos.
Para não repetir a sina do pai, o
ex-presidente George Bush (1989-93), que ganhou a primeira guerra
no Iraque e perdeu a eleição para
Bill Clinton por causa da economia, Bush filho se desdobra.
Fez aprovar no Congresso três
cortes de impostos, prometeu
reindicar Alan Greenspan, o ""guru" de Wall Street, para a presidência do Fed (o banco central
dos EUA) para mais um termo,
trocou seu secretário do Tesouro
no meio do mandato e agora admite até um dólar mais fraco para
estimular as exportações.
A estratégia vem dando certo, e
analistas começam a considerar
que o pior já pode ter passado. A
virada, no entanto, não será rápida ou terá grande impacto no emprego até até novembro de 2004.
O plano adicional para cumprir
essa deficiência já foi delineado.
O que os democratas chamam
de "política do medo" é vendido
por Bush como "justiça infinita"
contra o terror e como questão de
segurança nacional. Isso é embalado em um eficiente pacote midiático, que já colocou Bush ao lado de bombeiros entre escombros
do World Trade Center e no convés de um porta-aviões, onde chegou "pilotando" um avião militar.
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