São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2011

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Brasil vê mais risco na Europa do que os EUA

VALDO CRUZ
EDUARDO CUCOLO

DE BRASÍLIA

O governo Dilma Rousseff avalia que o maior risco para a economia global está na Europa e que os Estados Unidos seguirão como o "porto seguro" de investidores internacionais.
Para o Planalto, os EUA sofrerão com a piora da crise, mas isso não será um risco grave para a estabilidade econômica mundial.
"Os investidores ainda vão ficar elegendo o dólar como seu porto seguro", disse o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, que não vê risco de "debandada" de recursos dos EUA.
Já a Europa, na avaliação repassada ontem à presidente Dilma, torna "incerto" o desfecho da crise, que pode se agravar com a delicada situação fiscal de Itália e Espanha.
Segundo assessores de Dilma, tudo dependerá das medidas adotadas na Europa para evitar o calote de alguns países.
Mendes disse ainda que o rebaixamento da nota de crédito dos EUA não fará o Brasil mudar sua política de aplicação das reservas internacionais. "Vamos continuar aplicando em títulos americanos."
Em sua opinião, o mercado superdimensionou o rebaixamento da nota americana, e a queda acentuada das bolsas refletiu mais uma aversão ao risco- principalmente de países cujas moedas têm forte relação com o preço das commodities. Esse é o caso de Brasil e Austrália.


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