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Islâmicos são derrotados em eleições no Marrocos
DA REDAÇÃO
O partido conservador Istiqlal, membro da coalizão governista, venceu as eleições
parlamentares de sexta passada no Marrocos, que tiveram
participação de só 37% do eleitorado. O resultado desmentiu
as previsões que davam como
favorito o Partido Islâmico Justiça e Desenvolvimento (PIJD).
O Istiqlal (Independência),
partido mais antigo do país, ganhou 52 cadeiras contra 47 do
PIJD, segundo dados preliminares divulgados pelo ministro
do Interior. Os islamitas moderados do PIJD estavam cotados
para se tornar a maior bancada
do Parlamento.
Com o resultado, passaram a
acusar os rivais de fraude. "Dinheiro sujo foi injetado no sistema de votação. Temos provas
e iremos desafiar isso [o resultado do pleito]", disse o vice-líder do PIJD, Lahcen Daoud.
Um complexo sistema de votação torna quase impossível
para um grupo ter a maioria do
Parlamento. Além disso, o poder cabe ao rei, que é o chefe do
Executivo e do Exército, além
de líder religioso.
Essa foi a segunda eleição
parlamentar desde que o rei
Mohamed 6º chegou ao trono,
em 1999. Teve a participação de
33 partidos e dezenas de candidatos independentes disputando as 325 cadeiras da Casa.
Com agências internacionais
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