São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007

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Islâmicos são derrotados em eleições no Marrocos

DA REDAÇÃO
O partido conservador Istiqlal, membro da coalizão governista, venceu as eleições parlamentares de sexta passada no Marrocos, que tiveram participação de só 37% do eleitorado. O resultado desmentiu as previsões que davam como favorito o Partido Islâmico Justiça e Desenvolvimento (PIJD).
O Istiqlal (Independência), partido mais antigo do país, ganhou 52 cadeiras contra 47 do PIJD, segundo dados preliminares divulgados pelo ministro do Interior. Os islamitas moderados do PIJD estavam cotados para se tornar a maior bancada do Parlamento.
Com o resultado, passaram a acusar os rivais de fraude. "Dinheiro sujo foi injetado no sistema de votação. Temos provas e iremos desafiar isso [o resultado do pleito]", disse o vice-líder do PIJD, Lahcen Daoud.
Um complexo sistema de votação torna quase impossível para um grupo ter a maioria do Parlamento. Além disso, o poder cabe ao rei, que é o chefe do Executivo e do Exército, além de líder religioso.
Essa foi a segunda eleição parlamentar desde que o rei Mohamed 6º chegou ao trono, em 1999. Teve a participação de 33 partidos e dezenas de candidatos independentes disputando as 325 cadeiras da Casa.


Com agências internacionais


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