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"LE FIGARO"
Situação grave leva governo a atender apelos
DA REDAÇÃO
Para o periódico "Le Figaro",
que observou em editorial que a
França está com medo de uma escalada na violência que "nada,
após 12 dias, fez esmorecer", a decretação do estado emergência
pelo premiê Dominique de Villepin "deu a entender que o governo compreendeu a gravidade da
situação". O primeiro-ministro,
com sua medida, atendeu à demanda "de numerosos prefeitos,
da direita e da esquerda", afirma o
periódico conservador.
"Depois de alguns dias em que o
poder, bem como a sociedade
francesa, pareceu como que tomado de perplexidade pela irrupção da violência, essa reafirmação
do princípio da autoridade vem
em boa hora", afirma o "Figaro".
Declarando insuficientes as manifestações de setores da sociedade em favor da distensão, o jornal
celebra o reforço dos poderes do
Estado, o que ocorreu com a decretação das últimas medidas: "O
Estado não se contentará em esperar que o fim de uma violência
"inaceitável e indesculpável" venha da fadiga dos revoltosos, da
boa vontade dos chefes do tráfico
de drogas, ou da leniência dos
imãs".
"Agora que as mais altas autoridades da República se pronunciaram, a ação se impõe. Chegou o
momento de a lei do ódio retroceder perante a lei da República",
conclui o "Le Figaro".
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