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PERU
Fujimorista diz que a decisão não afeta candidatura
Justiça chilena nega pedido de liberdade provisória de Fujimori
DA REDAÇÃO
O juiz da Suprema Corte chilena Orlando Alvarez negou ontem
um pedido de liberdade provisória feito pelo ex-presidente peruano Alberto Fujimori, 67, detido
no último domingo após chegar a
Santiago vindo do Japão. O Peru
prepara um pedido de extradição
de Fujimori, réu em 20 processos
judiciais e considerado foragido
pela Justiça de seu país.
Para Alvarez, Fujimori (1990-2000) não pode ser solto porque
existem medidas pendentes ligadas ao processo de extradição, cujo início depende de uma petição
de Lima nos próximos 57 dias-
prazo previsto pela lei chilena.
Fontes judiciais chilenas disseram
à agência France Presse que o processo deve ser concluído ainda
antes do final do ano.
Em entrevista à Folha, Luis Delgado Aparicio, secretário-geral do
partido de Fujimori, Si Cumple,
negou que a decisão de ontem tenha sido um revés: disse que a
manutenção da prisão já era esperada e que não impedia os planos
para ele se candidatar a presidente nas eleições de abril: "Qualquer
decisão que a Justiça chilena venha a tomar não interferirá na
apresentação da candidatura do
engenheiro Fujimori no Peru antes de 8 de janeiro, pela aliança firmada na semana passada." Ele é
apoiado por mais dois partidos.
Ontem, o embaixador americano no Peru, James Curtis, voltou
atrás e disse que Fujimori não fez
escala em seu país. Anteontem,
ele havia dito que o ex-presidente
teria usado nome falso para passar pelos Estados Unidos.
Com agências internacionais
Colaborou Fabiano Maisonnave, da Redação
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