DA REDAÇÃO

Antes da ofensiva israelense contra a faixa de Gaza, o conflito israelo-palestino já havia deixado quase 8.600 mortos desde o início da primeira Intifada (levante palestino), em 1987.
Como na atual ofensiva israelense contra a faixa de Gaza, a grande maioria dos mortos (81%) no período é de palestinos. Entre dezembro de 1987 e novembro do ano passado, foram 6.446 os mortos por forças de segurança ou civis israelenses em Israel, Cisjordânia e Gaza, segundo levantamento do B'Tselem, centro israelense independente de informação sobre direitos humanos.
Desses, 1.254 eram menores de 18 anos -o grande número de crianças mortas tem sido também uma das marcas da ofensiva atual.
Do lado israelense, os mortos nesses 21 anos foram 1.493 -141 menores de idade-, a maioria em atentados terroristas. Além deles, morreram desde 2000 64 estrangeiros, 54 deles assassinados por palestinos, e 10 pelas forças de segurança israelenses.
Confrontos entre as facções palestinas rivais Fatah e Hamas resultaram na morte de 594 pessoas.
O saldo total de mortos no período é de 8.597 -e com as quase 800 vítimas da atual ofensiva israelense, as baixas se aproximam de 10 mil.
O B'Tselem tem dados mais detalhados sobre as mortes a partir de 28 de setembro de 2000, data de início da segunda Intifada, que rompeu com sete anos de menor violência após os acordos de paz de Oslo entre o israelense Yitzhak Rabin e o palestino Iasser Arafat.
A entidade estima que pelo menos 2.227 dos 4.897 palestinos mortos desde então (até novembro de 2008) não tinham se envolvido em atividades hostis contra Israel, contra 2.048 combatentes confirmados. Entre os israelenses, 727 dos 1.062 mortos no período eram civis.


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