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Articulação diplomática quer conter Irã
DA REDAÇÃO
A secretária de Estado
americana, Condoleezza Rice, telefonou ontem para o
chanceler saudita, Saud al
Faisal, a seu homólogo francês, Bernard Kouchner, e ao
secretário-geral da ONU,
Ban Ki-moon, para discutir
"medidas da comunidade internacional de apóio ao governo libanês diante de atos
ilegais de grupos armados".
A Casa Branca disse estar
consultando outros governos da região e membros do
Conselho de Segurança para
punir os responsáveis pela
violência no Líbano.
Dentro desse mutirão diplomático para evitar uma
nova guerra civil, Egito e
Arábia Saudita, aliados do
premiê Fuad Siniora, convocaram uma reunião de emergência da Liga Árabe.
A União Européia e dois de
seus integrantes, a França e a
Alemanha, lançaram um
apelo por uma solução pacífica do conflito. A Síria disse
se tratar "de um assunto interno" libanês, de modo a rejeitar as insinuações sobre
sua ingerência. O Irã acusou
os Estados Unidos e Israel de
"interferência aventureira".
O "Financial Times" diz
que o governo americano
preocupa-se sobretudo com
a crescente influência do Irã
na região, sobretudo no Iraque e nos territórios palestinos, onde aquele país apóia o
grupo islâmico Hamas.
Caso o Hizbollah assuma o
controle de Beirute, diz o jornal, seria um novo desastre
para Washington e seus aliados árabes, no esforço de
conter as ambições sírias e
iranianas.
Em Brasília, o Itamaraty
publicou nota em que diz
acompanhar a situação "com
grande preocupação". Reitera o apoio ao governo de Siniora e diz que tomará "as
providências necessárias"
para proteger a comunidade
brasileira no Líbano.
Com agências internacionais
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