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Pesquisa indica empate na Colômbia
Governista Juan Manuel Santos volta a subir e alcança 35% das intenções de voto à Presidência, contra 34% de Antanas Mockus
Números apontam que Partido Verde venceria no 2º turno; eleição de 30 de maio é uma das mais acirradas recentemente na Colômbia
DA REDAÇÃO
O candidato governista à
Presidência da Colômbia, Juan
Manuel Santos (Partido de la
U), cresceu nas pesquisas e alcançou 35% das intenções de
voto, contra 34% de Antanas
Mockus (Partido Verde), que
até então liderava a disputa.
Os dados, divulgados ontem,
indicam empate técnico entre
os candidatos, a três semanas
da eleição de 30 de maio.
O pleito definirá o substituto
do presidente direitista Álvaro
Uribe, impedido pela Justiça de
concorrer a um terceiro mandato. Se mantidos os números
da nova pesquisa, Santos e
Mockus disputarão um segundo turno, em 20 de junho.
Mas, nesse caso, Mockus sai
em vantagem: o ex-prefeito de
Bogotá ficaria com 48% dos votos, contra 41% de Santos, ex-ministro da Defesa.
A pesquisa, encomendada
pela revista "Semana" ao Ipsos,
ouviu 1.202 pessoas entre 4 e 6
de maio, e a margem de erro é
de 3,1 pontos percentuais.
De acordo com a "Semana", a
pesquisa aponta para uma das
eleições presidenciais mais disputadas da Colômbia desde os
anos 1990 e "não se compara às
cômodas vitórias obtidas por
Álvaro Uribe nos dois últimos
pleitos, em 2002 e 2006, em
primeiro turno".
Em terceiro lugar na corrida
presidencial está Noemí Sanín,
do Partido Conservador, com
8%, segundo o Ipsos.
Avanço
Os números sugerem um importante avanço de Santos, homem de confiança de Uribe e
comandante de ofensivas contra as Farc (Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia),
como o resgate de Ingrid Betancourt e outros 14 reféns e o
ataque em solo equatoriano
que matou o número 2 da guerrilha, Raúl Reyes.
Em pesquisa anterior do Ipsos, há duas semanas, Santos figurava nove pontos percentuais atrás de Mockus.
E há pouco mais de uma semana, pesquisa Opinómetro
dera a Santos 26,7% dos votos,
12 pontos percentuais a menos
que Mockus -chamado de a
"surpresa verde", após iniciar a
campanha como azarão e crescer apostando na mensagem de
ética na política.
Para a revista "Semana", o
crescimento do candidato uribista pode ser atribuído, entre
outros fatores, ao desempenho
insatisfatório de Mockus em
recentes debates televisivos.
Com agências internacionais
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