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ARGENTINA
Intimidação começou após ação contra a polícia
Presidente Kirchner e sua família têm recebido ameaças por telefone
CAROLINA VILA-NOVA
DE BUENOS AIRES
O presidente argentino, Néstor
Kirchner, e a sua família vem sofrendo ameaças desde que o seu
governo iniciou ofensiva contra a
polícia da Província de Buenos
Aires, acusada de envolvimento
na onda de sequestros que explodiu no país este ano.
Segundo o jornal "Clarín",
mensagens intimidatórias foram
recebidas nos telefones celulares
do presidente, descrevendo a movimentação de seus familiares.
Até ontem, o governo não havia
feito nenhuma denúncia à Justiça
sobre o caso nem se pronunciado
oficialmente sobre as supostas
origens das ameaças.
O chefe de gabinete de Kirchner, Alberto Fernández, afirmou
que é necessário "terminar com
esses que ameaçam", que, segundo opinou, são pessoas envolvidas com corrupção.
O governo Kirchner abriu uma
ofensiva pela "depuração" das
forças policiais da Província (a capital do país não faz parte da Província de mesmo nome) a partir
de denúncias de participação de
policiais em quadrilhas de sequestros - e depois que um "panelaço" nas ruas do centro de
Buenos Aires pediu ao governo
ações contra a "crescente insegurança". Nos primeiros seis meses
deste ano, foram registrados 217
sequestros no país, sendo 207 na
Grande Buenos Aires.
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