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São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 2003

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ARGENTINA

Intimidação começou após ação contra a polícia

Presidente Kirchner e sua família têm recebido ameaças por telefone

CAROLINA VILA-NOVA
DE BUENOS AIRES

O presidente argentino, Néstor Kirchner, e a sua família vem sofrendo ameaças desde que o seu governo iniciou ofensiva contra a polícia da Província de Buenos Aires, acusada de envolvimento na onda de sequestros que explodiu no país este ano.
Segundo o jornal "Clarín", mensagens intimidatórias foram recebidas nos telefones celulares do presidente, descrevendo a movimentação de seus familiares.
Até ontem, o governo não havia feito nenhuma denúncia à Justiça sobre o caso nem se pronunciado oficialmente sobre as supostas origens das ameaças.
O chefe de gabinete de Kirchner, Alberto Fernández, afirmou que é necessário "terminar com esses que ameaçam", que, segundo opinou, são pessoas envolvidas com corrupção.
O governo Kirchner abriu uma ofensiva pela "depuração" das forças policiais da Província (a capital do país não faz parte da Província de mesmo nome) a partir de denúncias de participação de policiais em quadrilhas de sequestros - e depois que um "panelaço" nas ruas do centro de Buenos Aires pediu ao governo ações contra a "crescente insegurança". Nos primeiros seis meses deste ano, foram registrados 217 sequestros no país, sendo 207 na Grande Buenos Aires.



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