São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Amia pede rigor na Tríplice Fronteira

DE BUENOS AIRES

Com a revelação de que o terrorista do caso Amia entrou em território argentino pela Tríplice Fronteira, o atual presidente da entidade judaica, Luis Grynwald, pediu ontem que Argentina, Brasil e Paraguai se comprometam em reforçar o controle da área.
Grynwald classificou a região de um "ninho de terroristas". "Com a comprovação de que o autor material do atentado entrou por lá, é necessário um compromisso desses países com a segurança da região, um importante de ninho de terroristas", disse à Folha. Indício de ligação do caso com a Tríplice Fronteira já haviam aparecido, e a área é apontada por órgãos americanos como centro de financiamento de ações terroristas.
Ontem, Grynwald e o presidente do Congresso Judaico Americano, David Harris, foram recebidos em audiência pelo presidente argentino Néstor Kirchner e cobraram o governo. Horas depois, a Justiça apontou um militante do grupo libanês Hizbollah como autor do atentado que matou 85 pessoas em 1994, depois de uma investigação de oito meses.
"Essa revelação é uma luz de esperança depois de onze anos. Esperamos que ela não se apague", disse Grynwald. (FM)


Texto Anterior: Cone Sul: Hizbollah atacou centro judaico, diz Argentina
Próximo Texto: Iraque sob tutela: Visita de Chalabi aos EUA atrai duras críticas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.