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Amia pede rigor na Tríplice Fronteira
DE BUENOS AIRES
Com a revelação de que o terrorista do caso Amia entrou em território argentino pela Tríplice
Fronteira, o atual presidente da
entidade judaica, Luis Grynwald,
pediu ontem que Argentina, Brasil e Paraguai se comprometam
em reforçar o controle da área.
Grynwald classificou a região de
um "ninho de terroristas". "Com
a comprovação de que o autor
material do atentado entrou por
lá, é necessário um compromisso
desses países com a segurança da
região, um importante de ninho
de terroristas", disse à Folha. Indício de ligação do caso com a Tríplice Fronteira já haviam aparecido, e a área é apontada por órgãos
americanos como centro de financiamento de ações terroristas.
Ontem, Grynwald e o presidente do Congresso Judaico Americano, David Harris, foram recebidos em audiência pelo presidente
argentino Néstor Kirchner e cobraram o governo. Horas depois,
a Justiça apontou um militante do
grupo libanês Hizbollah como
autor do atentado que matou 85
pessoas em 1994, depois de uma
investigação de oito meses.
"Essa revelação é uma luz de esperança depois de onze anos. Esperamos que ela não se apague",
disse Grynwald.
(FM)
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