São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2005

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San Francisco proíbe venda de armas

DE WASHINGTON

Em meio a dezenas de questões locais analisadas ontem pelos americanos, 58% dos eleitores de San Francisco, na Califórnia, aprovaram a proibição do comércio e do porte de armas de fogo, medida polêmica nos EUA e que deve sofrer forte bombardeio de lobby da indústria nas próximas semanas.
Se vigorar na prática, a chamada Lei H será a mais rígida do país, exigindo que todos os donos de armas as entreguem às autoridades até 1º de abril de 2006.
Dona de pesada artilharia política, a NRA (Associação Nacional de Rifles) anunciou que vai contestar judicialmente a lei. O argumento para a proibição de venda e porte de arma foi o excessivo número de mortos na cidade no ano passado: 88 pessoas.
Além da substituição de prefeitos e governadores, a população de diversos Estados foi confrontada ontem com questões amplas.

Veto a casamento gay
No Texas, cerca de 76% dos eleitores aprovaram uma emenda constitucional pela proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O casamento não é permitido hoje, e a emenda visa apenas evitar questionamentos judiciais futuros.
Já no Maine, a tentativa de uma coalizão conservadora e religiosa de impor limites aos direitos de homossexuais foi rejeitada por 55% da população. O objetivo da coalizão era eliminar da lei medidas como a criminalização de preconceito contra gays, lésbicas, travestis ou transexuais.
Ainda no Texas, 92% dos moradores da cidade White Settlement (assentamento branco) rejeitaram a troca do nome para West Settlement (assentamento ocidental). O local foi batizado assim há 160 anos porque era povoado por homens brancos em uma região dominada por índios. No Distrito de Columbia, foi ampliada a proibição de fumar em áreas próximas a bares. (ID)


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