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San Francisco proíbe venda de armas
DE WASHINGTON
Em meio a dezenas de questões
locais analisadas ontem pelos
americanos, 58% dos eleitores de
San Francisco, na Califórnia,
aprovaram a proibição do comércio e do porte de armas de fogo,
medida polêmica nos EUA e que
deve sofrer forte bombardeio de
lobby da indústria nas próximas
semanas.
Se vigorar na prática, a chamada
Lei H será a mais rígida do país,
exigindo que todos os donos de
armas as entreguem às autoridades até 1º de abril de 2006.
Dona de pesada artilharia política, a NRA (Associação Nacional
de Rifles) anunciou que vai contestar judicialmente a lei. O argumento para a proibição de venda
e porte de arma foi o excessivo
número de mortos na cidade no
ano passado: 88 pessoas.
Além da substituição de prefeitos e governadores, a população
de diversos Estados foi confrontada ontem com questões amplas.
Veto a casamento gay
No Texas, cerca de 76% dos eleitores aprovaram uma emenda
constitucional pela proibição do
casamento entre pessoas do mesmo sexo. O casamento não é permitido hoje, e a emenda visa apenas evitar questionamentos judiciais futuros.
Já no Maine, a tentativa de uma
coalizão conservadora e religiosa
de impor limites aos direitos de
homossexuais foi rejeitada por
55% da população. O objetivo da
coalizão era eliminar da lei medidas como a criminalização de preconceito contra gays, lésbicas, travestis ou transexuais.
Ainda no Texas, 92% dos moradores da cidade White Settlement
(assentamento branco) rejeitaram a troca do nome para West
Settlement (assentamento ocidental). O local foi batizado assim
há 160 anos porque era povoado
por homens brancos em uma região dominada por índios. No
Distrito de Columbia, foi ampliada a proibição de fumar em áreas
próximas a bares.
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