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Iemenitas se dispõem a falar com a Al Qaeda
DA ASSOCIATED PRESS
Na contramão das crescentes pressões dos EUA pelo maior cerco à Al Qaeda em
seu solo, o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, disse que o governo está disposto a dialogar com insurgentes ligados à rede terrorista
que depuserem suas armas.
"O diálogo é o melhor caminho, mesmo com a Al Qaeda, se colocarem as armas de
lado e voltarem à razão", disse Saleh em entrevista à TV
Abu Dhabi veiculada ontem.
"Estamos prontos para alcançar o entendimento com
qualquer um que renunciar à
violência e ao terrorismo."
O presidente ressaltou, porém, que o Iêmen está "determinado a fazer frente aos
desafios" da Al Qaeda caso a
possibilidade seja rejeitada
pela rede terrorista e garantiu que as forças de segurança iemenitas darão sequência à ofensiva em curso contra os insurgentes no país.
Sanaa está sob pressão
americana desde o atentado
frustrado a um avião que ia
de Amsterdã a Detroit no último dia 25, orquestrado pela
rede no país -por onde passou Umar Farouk Abdulmutallab, o autor do ataque.
Os EUA se opõem ainda a
acordos firmados pelo governo iemenita com extremistas
nos últimos anos para manter as ao menos três frentes
de combate simultâneas que
o Iêmen trava sob controle.
O aceno de Sanaa aumenta
os temores de que o país, empobrecido e com um Estado
fraco, não seja capaz de manter a ofensiva contra a Al
Qaeda no longo prazo.
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