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Chanceler da Jordânia diz que há manipulação
DA REDAÇÃO
O ministro jordaniano das
Relações Exteriores, Abdel
Ila al Khatib, disse em entrevista ao jornal espanhol "El
País" que, no mundo islâmico, "alguns partidos e alguns
países tentam tirar proveito"
da indignação despertada
pela publicação de caricaturas do profeta Muhammad.
Al Khatib não identificou o
alvo de suas acusações.
Abordou o assunto ao ser indagado se, a seu ver, o governo do Irã não está orquestrando as manifestações de
rua contra países europeus.
Em Copenhague, Flemming Rose, editor de cultura
do jornal "Jyllands-Posten"
e responsável pela publicação em setembro das charges sobre o profeta, foi convencido a "sair de férias".
O argumento do jornal é o
de que o jornalista estava estressado em razão das pressões que vinha sofrendo.
Prosseguiram ontem as
manifestações no mundo islâmico. No Quênia, 2.500
manifestantes promoveram
cerimônia pacífica de desagravo, mas um grupo de 300
radicais tentou se aproximar
da Embaixada da Dinamarca para depredá-la.
No Paquistão, um protesto
de 5.000 pessoas em Islamabad degenerou em confronto com a polícia depois de
atos de vandalismo contra
edifícios comerciais.
Com agências internacionais
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