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Major rebelado liderou levante militar em 2006
DA REDAÇÃO
Autor dos disparos contra
o presidente José Ramos-Horta, o major Alfredo Reinado liderou uma insurreição militar que culminou em
uma onda de violência em
Timor Leste em 2006 e só
acabou com a queda do então
premiê Mari Alkatiri, cuja
demissão era exigida pelo comandante rebelado.
O conflito entre forças de
segurança de facções rivais e
grupos étnicos se estendeu
por dois meses e levou à morte de ao menos 30 pessoas,
além de forçar outras 100 mil
a deixarem suas casas.
O início da crise foi a exoneração de 600 soldados que
abandonaram seus postos e
aderiram a Reinado. O grupo, que se dizia preterido
dentro do Exército, era formado por militares vindos da
região oeste do país e tido pelos comandantes como suspeito de simpatias pela Indonésia, que dominou Timor
Leste por 24 anos após a retirada portuguesa, em 1975.
Com a divisão do Exército
e o colapso da polícia local,
grupos de criminosos aproveitaram a situação e passaram a saquear e a incendiar
casas e estabelecimentos da
capital, Dili. Tropas estrangeiras, sobretudo australianos, foram chamadas pelo
governo a intervir.
Depois da demissão de Alkatiri, Reinado e seus homens entregaram as armas,
mas negaram uma rendição.
No início de 2007, o premiê Xanana Gusmão autorizou a captura de Reinado por
forças internacionais. Desde
então, ele estava foragido.
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