DA REDAÇÃO

Médicos do governo cubano examinaram ontem o dissidente Guillermo Fariñas, em greve de fome há 16 dias, e recomendaram hospitalizá-lo, dado o grau de desidratação. Fariñas reafirmou que só será internado "inconsciente".
Segundo a agência France Presse, o médico de oposição que acompanha Fariñas disse que ele já perdeu 13 kg. Psicólogo, o opositor vive em Santa Clara (centro da ilha) e exige a liberação de 26 presos políticos que estariam doentes para encerrar o protesto -é a 23ª vez que faz greve de fome.
Há nove dias, Fariñas teve um choque hipoglicêmico e foi alimentado por via intravenosa num hospital público. Ele recusou oferta da Espanha -com anuência de Havana- para se exilar no país. "Vou morrer na minha pátria."


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